As formas de trabalho que precisam de uma atuação prática fazem com que os profissionais fiquem sujeitos a diversos riscos. Com os eletricistas, não é diferente: para eles, existem riscos até mais perigosos do que aqueles oferecidos por grande parte das demais áreas. Sendo assim, é de suma importância que eles estejam sempre usando seus Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para se protegerem dos riscos.
Os EPIs são acessórios obrigatórios, que têm como principal objetivo garantir a saúde e a segurança do profissional. Dentre esses equipamentos, podemos citar óculos de proteção, luvas, capacete etc. Seu uso é importantíssimo e, portanto, merece bastante atenção.
Neste post, vamos falar um pouco mais sobre os tipos de EPIs para eletricistas e também o que a Norma Regulamentadora diz sobre o assunto. Boa leitura!
O que diz a Norma Regulamentadora?
Existem inúmeros trabalhadores na área da eletricidade. Devido a isso, surge a Norma Regulamentadora 10, com o intuito de definir certas medidas de segurança que visam a proteção desses profissionais contra o risco elétrico, garantindo a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Ter ciência de todos os pontos considerados essenciais pela NR 10 faz com que você consiga assegurar que sua empresa esteja sempre de acordo com a legislação, além de influenciar positivamente na saúde de seus funcionários e garantir condições de trabalho infinitamente melhores.
Segurança em instalações e serviços de eletricidade
Para garantir a proteção ao trabalhador, a NR 10 foi criada em 1978. Intitulada Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade, a Norma Regulamentadora serve para assegurar as condições mínimas de segurança da equipe responsável por atuar em instalações elétricas, podendo ser na etapa de geração, transmissão, distribuição ou consumo.
Sendo assim, é possível afirmar que a NR 10 ajuda muito no combate aos riscos que assola o eletricista enquanto está fazendo o seu trabalho. Também protege a segurança e a saúde física do funcionário, podendo reduzir drasticamente os acidentes causados pela eletricidade.
Vale ressaltar que a implantação das medidas de controle de risco estabelecidas pelo Ministério do Trabalho é dever de todos os empregadores, como o fornecimento dos EPIs adequados para a devida proteção que o profissional precisa para exercer as suas atividades.
Medidas de controle
A Norma Regulamentadora 10 garante que, sempre que houver uma intervenção nas instalações elétricas, devem ser aplicadas as devidas medidas preventivas para controlar possíveis riscos elétricos. Também é dito que, caso necessário, deve-se tomar certas medidas para mediar outros riscos existentes nas instalações.
Medidas para a proteção coletiva
As medidas de proteção coletiva devem ser aplicadas antes do início de toda e qualquer atividade dentro das instalações elétricas. Elas têm como principal objetivo a garantia da segurança e da saúde de todos os trabalhadores que vão atuar na instalação, antes mesmo que os serviços sejam iniciados.
Quais são os tipos de EPIs para eletricista?
Neste post, já ressaltamos a grande importância que os Equipamentos de Proteção Individuais têm para a garantia da segurança dos profissionais enquanto estão atuando. Agora, vamos falar sobre quais são os tipos de EPIs adequados para os eletricistas, os cuidados necessários e qual equipamento se encaixa em cada situação.
Primeiramente, é bom ter em mente que existem várias atividades que um eletricista pode executar. Essa gama de tarefas nos permite categorizar um eletricista em: residencial, predial, industrial ou projetista. Mesmo existindo toda essa variedade, em todas elas é necessário o uso dos equipamentos de proteção individual.
Em cada uma dessas atividades, é importante saber identificar os perigos que elas proporcionam para decidir quais EPIs são necessários para que o profissional esteja protegido.
Quais são os perigos causados pela atividade dos eletricistas?
Toda e qualquer atividade que um eletricista exerça vai deixá-lo exposto a uma série de riscos, que vão muito além do que um simples choque. Sendo assim, a seguir, veja quais são os principais perigos da profissão.
Eletrocussão
A eletrocussão é caracterizada por uma carga letal de energia elétrica descarregada diretamente no corpo, passando, principalmente, pelo coração ou cérebro.
Quedas
É muito comum que os eletricistas precisem trabalhar em locais altos, como em postes de eletricidade ou no alto de um prédio. Nessas situações, é importante que os devidos cuidados sejam tomados, e os EPIs sejam escolhidos de forma coerente com o trabalho a ser feito.
Choque elétrico
Entrar em contato direto com a energia elétrica é o que causa choques elétricos. Mesmo esse risco não sendo necessariamente letal, ele faz com que os músculos se contraiam, causando reações incontroláveis e, muitas vezes, violentas. Isso pode causar acidentes maiores, como quedas ou, até mesmo, fazendo com que o profissional fique preso à fonte de energia elétrica até a morte.
Como vimos, existem inúmeros riscos da profissão para os eletricistas. Após conhecer alguns dos principais, é preciso saber escolher o EPI certo para cada atividade.
Como escolher os equipamentos?
A escolha dos equipamentos condiz sempre com os riscos que o trabalho oferece. Sendo assim, veja alguns exemplos de EPIs e suas funções:
- luvas — para a proteção das mãos contra possíveis choques elétricos;
- botas emborrachadas — para proteger o profissional de choques elétricos;
- cinturão de segurança — usado em situações que exponham o eletricista à altura, prevenindo possíveis quedas;
- vestimenta condutiva — para proteger todo o corpo contra choques elétricos;
- respirador — usado em situações em que seja proteger o usuário de diversos perigos que podem afetar o sistema respiratório, o rosto e outros.
Existem muitos equipamentos que devem ser usados pelos eletricistas. O que importa é sempre analisar os riscos de cada atividade e atribuir os devidos EPIs para cada uma delas. Afinal, o seu uso é indispensável e proporciona condições de trabalho infinitamente mais dignas para os seus funcionários.
Sendo assim, é importante dar a devida atenção ao assunto, principalmente em relação à procedência de cada equipamento, o que pode comprometer a segurança caso ela seja duvidosa.
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