De acordo com os dados divulgados no site www.gov.br, 83% da matriz energética brasileira provém de fontes de energia renováveis.
Desse total, 64,9% vêm das usinas hidrelétricas (dado disponibilizado pelo Balanço Energético Nacional de 2020 referente ao fechamento de 2019).
Por mais que as hidrelétricas sejam uma fonte renovável de energia, é necessário buscar novas fontes para suprir a demanda energética brasileira.
Para não ser necessário investir na construção de novas usinas o ideal é utilizar equipamentos mais eficientes para suprir a demanda brasileira de energia.
Conta de energia elétrica tende a subir
As manchetes de todo o Brasil anunciaram, neste mês de junho/2021, que a conta de energia elétrica terá um significativo aumento devido ao período de seca.
Os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se em níveis abaixo dos registrados em 2015, quando passamos por uma grande crise de abastecimento.
Essa situação significa aumento na conta de energia elétrica para todos os consumidores. Desde 2015, a Aneel antecipa parte dos custos das térmicas por meio da cobrança mensal de bandeiras tarifárias sobre a conta de energia.
Em maio deste ano, já foi acionada a bandeira vermelha nível 1, que acrescenta R$ 4,17 para cada 100 kWh consumidos.
A necessidade de motores elétricos eficientes
O setor industrial também será abalado com esse novo aumento tarifário.
E uma coisa é fato: a indústria brasileira é responsável por consumir cerca de 40% da energia elétrica do país. Além disso, em linhas gerais, aproximadamente 70% da energia utilizada na indústria é consumida por motores.
O que diz a Legislação e as Normativas
Uma das primeiras iniciativas, para a redução do consumo de energia, no ano de 2009 entrou em vigor a portaria nº 553, que estabelece níveis mínimos de rendimentos para máquinas e equipamentos.
Como os motores elétricos são responsáveis por grande parte do consumo de energia nas indústrias, diversos setores industriais têm buscado cada vez mais por motores com rendimentos cada vez maiores.
Por outro lado, em 30 de agosto de 2017 foi publicada Portaria Interministerial nº 1, na qual determina os níveis mínimos de eficiência energética aceitáveis para motores elétricos trifásicos a serem comercializados no Brasil, sejam eles novos ou usados.
E finalmente, a partir de agosto de 2019, entrou em vigor a Lei da Eficiência Energética, que determina o nível mínimo de rendimento para motores elétricos classe IR3 (motores Premium), impondo uma elevação em sua eficiência mínima. Essa mudança trouxe ganhos relevantes, como a redução de custos com energia e aumento da competitividade, além de outros benefícios ambientais e energéticos para toda a sociedade.
Garanta a eficiência dos motores e reduza custos
Os motores elétricos utilizados no Brasil, possuem diferentes Índices de Rendimentos (IR), seguindo as especificações descritas na ABNT. Este índice varia de IR1 a IR5, isso significa que, quanto maior o número, maior o rendimento, consequentemente, um motor com eficiência energética maior.
A Dimensional possui uma área especializada em motores elétricos. Nossos profissionais auxiliam no estudo de ganhos energéticos, fazem análises da viabilidade e estudam os paybacks dos investimentos.
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Até a próxima,
Dimensional.
