O Trabalho em Altura deve ser realizado com muito cuidado, pois oferece diversos riscos ao trabalhador, sendo que o principal é a queda. Para realizá-lo com segurança é preciso que o trabalhador utilize adequadamente os EPIs, como Talabarte, Trava-Quedas, Cinto Paraquedista etc. A NR 35 especifica que é obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas quando o Trabalho em Altura tiver que ser realizado.
Assim, o EPI projetado para evitar a queda é o Cinto de Segurança tipo Paraquedista. Segundo a ABNT NBR 15836/2020 o Cinturão de Segurança tipo Paraquedista é o componente de um sistema de proteção contra queda, que possui dispositivo preso ao corpo cuja finalidade é deter a queda. Ele pode ser composto por fitas, ajustadores, fivelas etc, os quais devem ser dispostos e acomodados de maneira adequada e ergonômica sobre o corpo do usuário para sustentar seu posicionamento, restringir, suspender e sustentá-la durante uma queda e depois de sua detenção.
Agora vamos falar mais sobre as diferenças entre os Cintos Paraquedistas?
Tipos de Cintos Paraquedistas
A NR-35 considera Trabalho em Altura todo ofício realizado acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Para tanto, existem diferentes tipos de cinto, veja:
- Cinto para Espaço Confinado com alças nos ombros: para uso em locais confinados e deve ser utilizado com trapézio.
- Cinto Paraquedista com 1 ponto de conexão: deve ser usado em trabalhos fixos em altura, com talabarte em Y, trava-quedas para corda ou trava-quedas retrátil.
- Cinto para acesso por cordas, alpinismo industrial e resgate: indicado para as atividades em que o acesso é feito por meio de cordas as quais sustentam o usuário.
- Cinto para trabalho a quente: quando é necessário realizar alguma atividade em altura com solda ou cujas temperaturas sejam elevadas é preciso usar um cinto especial, que preserve a segurança do trabalhador e sua saúde contra calor e fogo.
- Cinto com ponto de conexão lateral: deve ser usado quando o trabalho em altura necessite de movimento, utilizado com talabarte de posicionamento para conservar o trabalhador posicionado e com as mãos livres para realizar o trabalho.
Essas são as principais diferenças existentes entre os Cintos de Segurança, ou seja, cada um é apropriado para um tipo de trabalho. Assim, antes de realizar alguma atividade, é preciso avaliá-la, aferir os riscos e escolher os EPIs apropriados.
Tipos de Materiais
Os materiais mais comuns para confeccionar os Cintos de Segurança são poliéster, náilon, kevlar, dyneema e nomex. A qualidade e a durabilidade são essenciais para esse tipo de EPI, além disso, conforto é um item que não pode ser esquecido. Por isso, alguns cintos podem ser acolchoados, conter alças para ferramentas e alças para traumas.
Há três maneiras principais de conectar o chicote:
- Fivela de conexão rápida;
- Fivela de língua;
- Passe pela fivela.
Acessórios
Para evitar traumas de suspensão, as correias de trauma que se prendem ao arnês. Outros recursos para tornar o cinto de segurança tipo paraquedista mais confortável são coldres para rádio e telefone, acolchoamento de almofada e suportes para cordão.
Arreios
Os cintos de segurança antiquedas têm uma argola em D na parte traseira. Eles são usados para proteção geral contra quedas e não são recomendados para espaços confinados, posicionamento de trabalho, controle de descida ou suspensão.
Os arneses de escalada têm um anel em D na parte frontal para permitir ao usuário se conectar a um sistema de escalada em escada.
Os cintos de segurança possuem argolas em D nos quadris e permitem aos usuários trabalhar com as mãos livres. Eles funcionam com Talabartes de Posicionamento ou correias de poste para mantê-lo na posição em um local específico.
Os chicotes de controle de descida têm pontos de fixação frontais. Arneses de entrada e recuperação em espaços confinados têm um ponto de fixação em cada ombro para a recuperação vertical em espaços confinados.
Os chicotes de suspensão e amarração são usados para acesso por corda, resgate, torre, arborismo e amarração e têm pontos de fixação na frente, atrás e nas laterais.
Chicotes de materiais especiais são usados para proteção contra arco voltaico ou proteção durante a soldagem. Esses arreios são geralmente feitos de Kevlar ou Nomex.
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